segunda-feira, 21 de janeiro de 2019






Estreio neste Sábado no Teatro Ruth Escobar,
AS SOLTEIRAS - comédia baseada no livro que é sucesso de vendas, “Mulheres Solteiras Procuram”, de Pitty Webo.
A Companhia faz uma montagem com textos inéditos no teatro e mistura a peça com cenas e personagens já consagradas.
Através do riso, provocamos a reflexão sobre questões pertinentes ao relacionamentos contemporâneos:

Quem deve pagar a conta no primeiro encontro?

O que fazer quando você descobre que ele (ainda) mora com os pais?

Você se relacionaria com um homem bem mais velho?

O que fazer quando você se apaixona pelo seu melhor amigo?

Venha descobrir e se divertir!

Sábado, 26 de Janeiro
Às 19:30
Teatro Ruth Escobar
Sala Gil Vicente
Rua dos Ingleses,  209 - bela vista

 Ingressos-
lista amiga R$ 25,00 - email (giseleportooo@gmail.com).

Na bilheteria o valor é:
R$ 60,00 (inteira)
R$ 30,00 (meia entrada mediante documento)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Vamos aos novos projetos!
Foi dada a largada, primeira reunião de elenco!
vida de atriz, quem diz que sonho acabou!!
Voltar ao teatro com texto do Nelson Rodrigues! Esse 2016! 💖💖💖💖
Senhora dos Afogados!
Com cia de Teatro da Neura da cidade de Suzano!
Recomeçar fora de Sampa uma grande surpresa! Sair da zona de conforto!
Sala de ensaio, processo, criação, entrega!
Gratidão ao Universo!
Obrigado Deus!

Depois de anos afastas, por dedicação a faculdade de direito, exame do ordem!!
Entrei num projeto novo, uma leitura ensaiada do texto Senhora dos Afogados do Nelson Rodrigues!!
Gratidão ao universo e ao Grupo Teatro da Neura pela acolhida, por voltar com texto do Nelson Rodrigues, felicidades sem fim!
Primeiro encontro foi maravilho, reencontrei minha querida amiga Liz Luz, companheira do Grupo Sensus, do Turma da Gang dos 13!
Parceria antiga no teatro, carinho, amizade e confiança!!
Um grupo de atores de São Paulo, Suzano, Mogi, e cidades da região!
Teatro fora do centro de Sampa!! Uma aventura chegar até lá de trem!
Nesse primeiro, encontro, numa segunda na cidade de Suzano, foi apresentação de cada ator com um pouco de sua trajetória, a uma exposição dos trabalhos e repertório do Teatro da Neura!
instagram.com/logomesfotografia

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Depois de uma longa pausa! Cuidar da saúde, terminar a faculdade, passar na OAB!
Voltando ao teatro da melhor formar, estudando, renascimento!
Imersão Teatral - Laboratório da Cena! Teatro Kaus Cia Expirmental!
Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.Adélia Prado 

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fechamento do projeto Fronteiras!






TEATRO KAUS ENCERRA PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROJETO FRONTEIRAS COM LANÇAMENTO DE LIVRO E APRESENTAÇÃO DOS ESPETÁCULOS DA CIALivro é um registro documental sobre todas as ações do projeto Fronteiras – O Teatro na América Latina. No lançamento, estarão presentes para uma mesa de debates a investigadora teatral cubana Ileana Diéguez, o dramaturgo argentino Santiago Serrano e o pesquisador teatral brasileiro Sebastião MilaréO Teatro Kaus Cia Experimental lança o livro CADERNOS DO KAUS – O TEATRO NA AMÉRICA LATINA, dia 5 de novembro, segunda-feira, às 20h, no Instituto Cervantes. O livro, editado pela Scortec Editora, é um registro documental sobre todas as ações do projeto Fronteiras – O Teatro na América Latina, realizado pelo Teatro Kaus Cia Experimental durante o ano de 2006 e 2007, em parceria com o Instituto Cervantes e beneficiado pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.No dia do lançamento haverá uma mesa redonda sobre As Fronteiras do Teatro na América Latina, com a presença da investigadora teatral cubana, residente no México, Ileana Diéguez, do dramaturgo argentino Santiago Serrano, do diretor do Teatro Kaus Reginaldo Nascimento e do crítico e pesquisador teatral brasileiro Sebastião Milaré, que fará a mediação. Serão publicados mil e quinhentos exemplares do livro, distribuídos gratuitamente para escolas de teatro, bibliotecas, grupos, centro culturais e outras entidades.Dentro da programação de encerramento da primeira edição do projeto, o Teatro Kaus também apresenta as peças El Chingo, do dramaturgo venezuelano Edilio Peña, e A Revolta, do dramaturgo argentino Santiago Serrano, ambas com direção de Reginaldo Nascimento. A curta temporada dos espetáculos, que acontece de 26 outubro a 4 de novembro, no Teatro União Cultural, é uma parceria da União Cultural com o Instituto Cervantes.“O livro é a contribuição do Projeto Fronteiras para a socialização e difusão do material de pesquisa, textos e teorias sobre a realidade teatral Latino-Americana. A publicação marca o encerramento das atividades do projeto em 2007. No próximo ano, o Teatro Kaus continua sua jornada pelo teatro latino-americano, com o qual queremos estreitar as relações, realizando um intercâmbio ainda maior com os nossos países vizinhos”, afirma Reginaldo Nascimento, diretor do Teatro Kaus e idealizador do projeto.O projeto Fronteiras realizou o Ciclo de Debates o Teatro na América Latina, no Instituto Cervantes, em janeiro de 2007, com a presença dos dramaturgos Edilio Peña, da Venezuela; Santiago Serrano, da Argentina, que também ministrou uma oficina de dramaturgia; Marco Antonio de la Parra, do Chile, e Teresina Bueno, do México, que juntos encenaram o espetáculo Ensayo Abierto, além dos brasileiros Samir Yazbek, Aimar Labaki, Marco Antonio Rodrigues, Hugo Villavicenzio, Sergio de Carvalho e Sebastião Milaré.Em fevereiro, a Cia estreou o Repertório do Kaus, no Centro Cultural São Paulo, Sala Jardel Filho, onde ficou em cartaz com as os espetáculos El Chingo, A Revolta e Infiéis, de Marco Antonio de la Parra. Na estréia das peças, estiveram presentes os dramaturgos Santiago Serrano e Edílio Peña, que ministrou uma oficina de dramaturgia no Instituto Cervantes. A peça A Revolta participou em julho do XVIII Temporales Internacional de Teatro, no Chile, nas cidades de Valdivia e Puerto Montt, com o texto original em espanhol.Em maio, aconteceu o Ciclo de Leituras de Autores Latino-Americanos, com a participação dos grupos Cia Casa da Comédia, Conexão Latina, Folias D’Arte e Teatro Kaus, em leituras dos textos Apostando a Elisa, do dramaturgo venezuelano Gustavo Ott; Topografia de Um Desnudo, do dramaturgo chileno Jorge Diaz; Interrogatório em Elsinore, do dramaturgo uruguaio Carlos Manuel Varela; e Milagre no Mercado Velho, do dramaturgo argentino Osvaldo Dragún.Ileana Diéguez - Investigadora teatral, doutora em letras pela Universidade Nacional Autônoma do México. Coordenadora de Investigações do Centro Nacional de Investigação Teatral Rodolfo Usigli (CITRU). Professora da licenciatura em Literatura Latino-Americana e nas Pós-graduações de Letras e Artes na Universidade Ibero-Americana. Como coordenadora pedagógica da Escola Internacional de Teatro de América Latina e do Caribe (EITALC), fundada e dirigida por Osvaldo Dragún, organizou numerosas oficinas internacionais de teatro em diferentes países e curou encontros e seminários dedicados a diversas problemáticas da teatralidade e suas relações fronteiriças com outras artes. Publicou numerosos ensaios sobre teatro latino-americano em livros e revistas especializadas. Autora de Escenarios liminales: teatralidad, performance y política (Buenos Aires: Atuel, 2007); Teatro Brasileiro Contemporâneo (antologia. Havana: Arte e Literatura, 1990); e co-editora de Performance e Teatralidade, Caderno de investigação (México: CITRU-INBA-Conaculta, 2005).Sebastião Milaré – Crítico e pesquisador de teatro. Diretor da divisão de Artes Cênicas e Música do Centro Cultural São Paulo. Autor de Antunes Filho e a Dimensão Utópica (Perspectiva, 1994); A Batalha da Quimera – Renato Vianna e o Modernismo Cênico Brasileiro (inédito); O Teatro dos Sete Povos Lusófonos (organização e apresentação do Teatro Brasileiro, CCSP, SMC, 1998); A Trupe Futurista Conta o Bumba-Meu-Boi Modernista (peça teatral comemorativa dos 70 anos da Semana de Arte Moderna, direção de Gilberto Gawronski, Centro Cultural Banco do Brasil, RJ, 1992); A Solidão Proclamada (peça teatral adaptada para coreografia e dirigida por Sandro Borelli, Teatro da Cultura Inglesa, SP, 1998). Dramaturgista do espetáculo Quem Come Quem, direção de Stephan Stroux, com atores e músicos dos sete países de língua portuguesa (Teatro Gil Vicente, Coimbra, 2000). Vem colaborando em diversas publicações do Brasil e do exterior, destacando: Revista Artes (São Paulo), Revista USP, Travessia (editora da UFSC), Bravo, O Estado de S. Paulo, Diógenes - Anuário Crítico del Teatro Latino-Americano (EEUU), Conjunto (Casa das Américas, Cuba), Revista Teatro Celcit (Argentina), Humbodt (Alemanha), Sete Palcos (Portugal), Mindelact Teatro em Revista (Cabo Verde), BT-Bijutsu Techo (Japão).Santiago Serrano – Dramaturgo, diretor, psicanalista e psicodramatista. Estudou teatro com Néstor Raimondi, Inda Ledesma, Manuel Barceló (Espanha), Williams Wilcox Horme (USA), Enrique Buenaventura (Colômbia) e Aristides Vargas (Equador). Sua primeira peça, A Revolta, de 1984, esteve em cartaz durante três anos em Buenos Aires. Em 1987, cria o Grupo Teatral Encuentros, no qual trabalha até hoje. Com sua peça Dinossauros ganhou o prêmio de melhor peça original no Festival de Teatro do Centro Cultural General San Martín de Buenos Aires. Dinossauros já foi representada no Canadá, Estados Unidos, Espanha e Brasil. Em 2005 ganhou o 2º prêmio no Certame Internacional de Dramaturgia da cidade de Requena (Espanha) com “Sexualmente Falando”. Convidado pela “Maison des Ecrivains de Paris”, em 2006 ministra uma oficina de dramaturgia e realiza conferências na Universidade de Grenoble (França). Ministrou oficinas de dramaturgia durante o Festival Internacional de Teatro de Brasília de 2006 e durante o Ciclo de Debates o Teatro na América Latina, em São Paulo / 2007.Reginaldo Nascimento – Ator, diretor e arte educador, dirigiu, entre outras peças, A Revolta, de Santiago Serrano, El Chingo, de Edilio Pena, Infiéis, de Marco Antonio de la Parra, Pigmaleoa, de Millôr Fernandes, Cala a Boca Já Morreu, de Luís Alberto de Abreu, A Boa, de Aimar Labaki, Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, Homens de Papel e Oração para um pé de chinelo, ambas de Plínio Marcos; O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna; O Cocô do Cavalo do Bandido, de Chico de Assis; Elogio à Loucura, de Erasmo de Rotterdan; Palhaços, de Timonchenco Wehbi e As Desgraças de Uma Criança, de Martins Pena. Como arte-educador, realiza várias oficinas e cursos pelo interior do Estado e na capital.Teatro Kaus Cia Experimental – Radicado em São Paulo desde outubro de 2001, o Teatro Kaus Cia Experimental da Cooperativa Paulista de Teatro foi criado em dezembro de 1998, na cidade de São José dos Campos, pelo ator e diretor Reginaldo Nascimento e pela atriz e jornalista Amália Pereira. Na capital paulista, a Cia encenou as peças A Revolta, de Santiago Serrano (2007), El Chingo, de Edilio Peña (2007), Infiéis, de Marco Antonio de la Parra (2006/2007), Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (2005/2004) e Oração para um pé de chinelo, de Plínio Marcos (2002). Infiéis estreou em Janeiro de 2006 no Centro Cultural São Paulo, realizou temporada no Teatro Sérgio Cardoso, sala Paschoal Carlos Magno, em abril e maio e, em junho, fez apresentações nos Sescs de Taubaté e São Caetano. Em fevereiro de 2007, o Teatro Kaus estreou o Repertório do Kaus, no Centro Cultural São Paulo, onde ficou em cartaz com os espetáculos EL CHINGO, do venezuelano Edilio Peña, A REVOLTA, do argentino Santiago Serrano e INFIÉIS, do chileno Marco Antonio de la Parra. Em julho de 2007, a Cia. levou o espetáculo A REVOLTA para o Chile, realizando três apresentações, com o texto original em espanhol.

Critica da peça por Victor Bogado! Festival de Teatro no Chile julho 2007






REVOLTA LATINO-AMERICANA
A cidade de São Paulo, Brasil converteu-se no centro teatral mas importante desse país, com muitas companhias e grupos entre os quais alguns são experimentais - é dizer que procuram novas linguagens cênicos como o Teatro Kaus que nos visita com a peça A Revolta do dramaturgo argentino Santiago Serrano (é ademais psicanalista, diretor do Grupo Teatral Encuentros e psicodramatista), sob a direção de Reginaldo Nascimento.
A peça -estreada em Buenos Aires em 1984- acontece no campo e em tempo indefinido mas é fácil inferir que pode ser um pais latino-americano e que sofre os embates de um movimento social violento com o fim de criar uma sociedade mais justa e por conseqüência mais humana e solidaria. Em poucas palavras, A Revolta fala sobre a condição humana, da luta entre o bem e o mal, do logro de nossos ideais e o enfrentamento por vezes violento - com nossas debilidades e deslealdades. (Toda peça teatral tem em última instancia. um fundo axiológico, é dizer conflitos onde lutam valores e anti-valores).
É como uma reflexão em voz alta sobre a sociedade atual -com diferentes desigualdades sociais que nos convida a pensar e analisar sobre nosso accionar como seres humanos a procura do bem comum.O elenco paulista fez um grande esforço para nos trazer uma versão em língua espanhola, feito que entorpeceu em parte a perfeita compreensão do texto. Mas o texto espetacular com sua fisicalidade, unido à energia, concentração e entrega dos intérpretes em seus respetivos papesi salvou o problema da lingua e como resultado nos entregaram una homogenia atuação de todo o elenco conformado por Amália Pereira como Malva, Maritta Cury no papel de Judith, Gisele Porto a Sara, Antônio Ranieri Martín e Adriana Cubas no papel de Antônia.
A cenografia, iluminação e figurinos criam o ambiente visual apropriado para esse drama rural. A direção cénica do jovem diretor Reginaldo Nascimento é correta, dotando à montagem de plasticidade, bom ritmo e "timing" atoral.A Revolta é una mostra da integração teatral e cultural que deve se fazer em nosso continente paralelamente à integração econômica do MERCOSUL e permitirá estreitar laços de amizade entre nossos povos e o conhecimento de nossas respectivas dramaturgias.
O projeto teatral do Grupo Kaus chamado Fronteiras de difusão da dramaturgia latino-americana no Brasil é um exemplo que toda a comunidade teatral deveria imitar e apoiar com muito interesses e cooperação solidaria. Nesse sentido, os Temporais Internacionais de Teatro tem aportado seu grão de areia nesta direção desde já o faz a mais de dez anos.VICTOR BOGADOJulho de 2007
TEMPORALES INTERNACIONALES DE TEATRO DE PUERTO MONTT - CHILE
http://www.temporalesteatrales.cl/espanol/obras/Paginas/ver_enlaces.php?id=8&foto=603781822.JPG

2º semestre de 2007!! O importante é que emoções eu vivi






ESPETÁCULO A REVOLTA DO TEATRO KAUS PARTICIPA DA XVIII EDIÇÃO DO TEMPORALES INTERNACIONALES DE TEATRO DE PUERTTO MONTT - CHILE
Peça, do dramaturgo Argentino Santiago Serrano, com direção de Reginaldo Nascimento, compõem a trilogia latina da Cia, que faz parte do projeto Fronteiras. Festival é considerado um dos maiores e mais importantes encontros de teatro da América Latina

O Teatro Kaus Cia Experimental participa do XVIII Temporales Internacionales de Teatro 2007 em Puerto Montt, no Chile, com o espetáculo A REVOLTA, do dramaturgo Argentino Santiago Serrano. A montagem foi selecionada junto com outras 29 cias de todo o mundo, incluindo grupos do Chile, Argentina, Mexico, Perú, França, República Dominicana, França, entre outros. A apresentação será no dia 21 de Julho, com a possibilidade fechar outras apresentações na região de Puerto Montt. Uma delas já está agendada par ao dia 17 de julho, na cidade de Valvídia.Considerada uma das mais longas mostras de teatro do mundo, O Festival Temporales Internacionales, acontece de 28 de junho a 28 de julho. A organização do festival custeará todos os gastos do Teatro Kaus com a viagem.

“Esta seleção vêm coroar o trabalho do Teatro Kaus que, desde de Janeiro de 2005, desenvolve um projeto de pesquisa com textos da dramaturgia Latina Americana e que com o projeto Fronteiras pode ampliar e socializar esta pesquisa. O nosso grande desafio será fazer a peça em espanhol, uma das condições para participar do Festival”, afirma o diretor Reginaldo Nascimento.

Escrita em 1984, A REVOLTA se desenvolve num âmbito rural, atemporal. A peça esmiúça a questão humana, escancarando a olhos nus a dor de um povo que vive da luta, criando revoluções para fazer valer direitos e propriedades adquiridas ao longo da vida e expropriadas pelos mais fortes, detentores do capital e do poder político. Embates psicológicos, confrontos ideológicos, incertezas, traições, amor e morte. A tragédia de mais uma revolução falida. Esta obra estreou em Buenos Aires, em 1984, no Teatro O Vitral e em l992, estreou em Montevidéu, Uruguai, com elenco da Comédia Nacional Uruguaia.A participação da cia no Festival sela o intercâmbio entre o Brasil e os outros países latinos, iniciado em janeiro de 2007, com o Ciclo de Debates o Teatro na América Latina, que contou com a presença de dramaturgos da Argentina, Venezuela, Chile e México, apresentação de um espetáculo chileno e uma oficina de dramaturgia com Santiago Serrano. O Ciclo, que foi realizado no Instituto Cervantes de São Paulo, faz parte do projeto Fronteiras – O Teatro na América Latina, beneficiado pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Dentro das atividades do projeto, em fevereiro deste ano, o Teatro Kaus estreou o Repertório do Kaus, no Centro Cultural São Paulo, onde ficou em cartaz com os espetáculos EL CHINGO, do venezuelano Edílio Peña; INFIÉIS, do chileno Marco Antonio de la Parra e A REVOLTA. Em maio, o Kaus realizou Ciclo de Leituras de Autores Latinos, com a participação dos grupos Cia Casa da Comédia, Conexão Latina e Folias D’Arte, em leituras de textos dos dramaturgos Gustavo Ott, da Venezuela; Jorge Diaz, do Chile; Carlos Manuel Varela, do Uruguai e Osvaldo Dragún, da Argentina.O Fronteiras prevê ainda outra temporada das peças e o lançamento do Cadernos de Teatro do Kaus - O Teatro na América Latina, um registro documental sobre todas as ações do projeto.

“O objetivo é trazer para a cena paulista e brasileira um pouco da dramaturgia dos países da América do Sul, estreitar as relações entre a produção teatral brasileira e dos nossos vizinhos latinos; traçar rotas de intercâmbio para projetos e propostas cênicas que possam difundir o conhecimento sobre a realidade teatral Latino-Americana”, finaliza Reginaldo Nascimento, idealizador do projeto.

Teatro Kaus Cia Experimental - Radicado em São Paulo desde outubro de 2001, o Teatro Kaus Cia Experimental da Cooperativa Paulista de Teatro foi criado em dezembro de 1998 na cidade de São José dos Campos pelo ator e diretor Reginaldo Nascimento e pela atriz e jornalista Amália Pereira. Na capital paulista, a Cia encenou as peças A Revolta, de Santiago Serrano (2007), El Chingo, de Edílio Pena (2007), Infiéis, de Marco Antonio de la Parra (2006), Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (2005/2004) e Oração para um pé de chinelo, de Plínio Marcos (2002). Infiéis, estreou em Janeiro de 2006 no Centro Cultural São Paulo, realizou temporada no Teatro Sérgio Cardoso, sala Paschoal Carlos Magno, em abril e maio e fez apresentações nos Sescs de Taubaté e São Caetano, em junho. Em fevereiro de 2007, o Teatro Kaus estreou o Repertório do Kaus, no Centro Cultural São Paulo, onde ficou em cartaz com os espetáculos EL CHINGO, do venezuelano Edílio Peña, A REVOLTA, do argentino Santiago Serrano e INFIÉIS, do chileno Marco Antonio de la Parra.

Santiago Serrano (Argentino) – Dramaturgo, diretor, psicanalista e psicodramatista. Estudou teatro com Néstor Raimondi, Inda Ledesma, Manuel Barceló (Espanha), Williams Wilcox Horme (USA), Enrique Buenaventura (Colômbia) e Aristides Vargas (Equador). Sua primeira peça, A Revolta, de 1984, esteve em cartaz durante três anos em Buenos Aires. Em 1987, cria o Grupo Teatral Encuentros, no qual trabalha até hoje. Com sua peça Dinossauros ganhou o prêmio de melhor peça original no Festival de Teatro do Centro Cultural General San Martín de Buenos Aires. Dinossauros já foi representada no Canadá, Estados Unidos, Espanha e Brasil. Em 2005 ganhou o 2º prêmio no Certame Internacional de Dramaturgia da cidade de Requena (Espanha) com Sexualmente Falando. Convidado pela Maison des Ecrivains de Paris, em 2006 ministra uma oficina de dramaturgia e realiza conferências na Universidade de Grenoble (França). Ministrou oficina de dramaturgia durante o Festival Internacional de Teatro de Brasília de 2006.A REVOLTA – Texto: Santiago Serrano. Tradução: Airton Dantas. Direção: Reginaldo Nascimento. Com o Teatro Kaus Cia Experimental. Atores: Amália Pereira, Maritta Cury, Gisele Porto, Antonio Ranieri e Adriana Cubas. Duração: 80 minutos. Recomendação: 14 anos.
(Amália Pereira - julho/2007)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Textos e poemas da Sensorial, Horizontal e Ritual dos Sete

Esses poemas fizeram parte da minha vida por alguns meses!
Salve o Teatro, arte e os poetas queridos!!
O primeiro é muitooooo querido meu texto da Sensorial, comecei em 2005 no CCBB parei no dia 27/05/07 no Espaço Magma, foram muitas apresentações e muita troca de elenco, mas adorei conheci pessoas maravilhosas, meus deficientes queridos com eles aprendi a vê mundo com olhos do coração!!
SEREIAS de Jorge Luis Borges
A Odisséia conta que as sereias atraíam e faziam naufragar os navegantes e que Ulisses, para ouvir seu canto e não perecer, tapou com cera os ouvidos dos remadores e ordenou que o amarrassem ao mastro. Para tentá-lo, as sereias lhe ofereceram o conhecimento de todas as coisas do mundo:
"Jamais alguém por aqui passou, em nau escura, que não escutasse a melíflua voz que sai de nossas bocas; mas só partiu, depois de se ter deleitado com ela e de ficar a saber mais coisas, pois conhecemos tudo quanto, por vontade dos deuses, já sofreram na vasta Tróia, bem como tudo o q sucede na terra fecunda"


Meu texto da Horizontal, tenho q agradecer ao meu amigo Ricardo Perez sem ele eu não teria feito esse trabalho, Rick valeu por tudo em especial a paciência com essa atriz em crise, é fogo!!
Explicação de poesia sem ninguém pedir
Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,atravessou minha vida,virou só sentimento.(in Bagagem) Adelia Prado

Meu poema favorito de um trabalho feito com muito amor e força no meio da loucura, que fez parte desse Ritual dos Sete sabe oque eu digo!! Texto maravilhosoooo!! Obrigado Clarice, obrigada Marjorie minha parceira de cena, depois de muitas e muitas lagrimas chegamos viva ao final, obrigada Dan, Ka-mamoto, Erika Cunha, Camis, a todos do elenco.
Quero escrever o borrão vermelho de sangue
com as gotas e coágulos pingandode dentro para dentro.
Quero escrever amarelo-ouro
com raios de translucidez.
Que não me entendam pouco-se-me-dá.
Nada tenho a perder.
Jogo tudo na violênciaque sempre me povoou,
o grito áspero e agudo e prolongado,
o grito que eu,
por falso respeito humano,
não dei.
Mas aqui vai o meu berrome
rasgando as profundas entranhasde
onde brota o estertor ambicionado.
Quero abarcar o mundo
com o terremoto causado pelo grito.
O clímax de minha vida será a morte.
Quero escrever noçõessem o uso abusivo da palavra.
Só me resta ficar nua:
nada tenho mais a perder
Clarice Lispector.


Esse foi o primeiro poema q trabalhei esse ano, o trabalho não rolou, mas eu amei esse poema e e a partitura corporal q crie pra ele, são momentos como esse em que tudo pulsa mesma vibração corpo, mente e coração, é eu que tenho certeza do meu caminho escolhido, as alegrias e tristeza e descobertas de uma sala de ensaio .
não tenho nome do autor!
Corpo e Alma
Procuramos ser corpo de uma outra forma
mas o corpo é feroz e felino,
e vive do toque da presa,
do calor e do sangue que lhe bebe
no corpo que se rasga em oferendas.
O corpo tem leis…
Eu quis ser corpo e alma
para um outro corpo e uma outra alma…
mas só pude ser alma
no tempo possível…
e a alma transfigurada
foi sangue, vísceras, músculo, estertor
pulsão, êxtase
para aquele corpo e aquela alma
e aquele corpo e alma n
ão pôde ser alma,
no tempo em que só almas transfigurando-se
podíamos ser.

Isso foi um pouco do meu primeiro semestre do ano!! O segundo foi melhor! reencontros com palco e velhos e queridos parceiros. A revoltaaaaaaa! Obrigada vida!!